Curta o Ceará Vermelho e receba nossas atualizações

quinta-feira, 29 de março de 2012

Após o Estado da Bahia negar a reintegração à PM de líder da greve da PM baiana, Projeto de Lei prevê Anistia para militares estaduais


 ((V)) Ceará VermelhoTV
 


O deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), deu entrada nesta quinta-feira, 29, na câmara dos deputados, no projeto de lei nº 3579/2012, que dispõe sobre a concessão de anistia a policiais e bombeiros militares dos Estados do Maranhão, da Bahia, do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro que participaram de movimentos reivindicatórios entre junho de 2011 e a data de promulgação da presente lei.

O projeto de lei nº 3579/2012, atende ao pedido do presidente da Associação Nacional de Praças - ANASPRA, da Associação dos praças da PM e BM do Ceará - ASPRAMECE e coordenador do FUASPEC (servidores do estado do Ceará), P. Queiroz.

Segundo P. Queiroz, o deputado Mendonça Prado, é um dos maiores articuladores em defesa dos agentes da segurança publica na câmara federal.
 
Adriana Adeodato
Assessoria de Comunicação/ASPRAMECE



Polícia Militar nega reintegração de PM, Diretor da ANASPRA, Marco Prisco




A Polícia Militar da Bahia negou, através de nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco Prisco, será reintegrado à corporação. Na noite desta quarta-feira (28), Prisco disse ao vivo na rádio Itapoan FM que a decisão foi de uma auditoria militar e que agora é só "esperar a burocracia". A assessoria da Polícia Militar informour que a decisão de trazer o ex-PM é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça.

"Não foi protocolado nada ainda neste sentido. A auditoria militar é um órgão ligado à Justiça comum, não tem vínculo administrativo com a PM", esclarece o capitão Marcelo Pita, do setor de comunicação da Polícia Militar. 



Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) e ficou conhecido por comandar a greve parcial da Polícia Militar no estado. A paralisação durou 12 dias e Prisco foi preso posteriormente, ficando 24 dias detido. Ele foi liberado do Complexo Penitenciário, no bairro de Mata Escura, no dia 23 de março.


Prisco foi expulso da Polícia Militar em 2002, depois da greve geral de 2001. Ele disse que foi acusado de panfletar contra a PM em processo que classificou de "fraudulento". Ainda à rádio, Prisco disse que espera reassumir seu posto em dez dias. Filiado ao PSDB, o líder grevista falou ainda sobre seu lado político e declarou que não sabe se vai concorrer a vereador nas eleições.


12 dias de greve


O comando de greve do grupo de policiais militares e bombeiros baianos ficou paralisado durante 12 dias, de 31 de janeiro até o dia 12 de fevereiro. A decisão de encerrar a greve foi tomada durante assembleia realizada no dia 11 de fereveiro no Sindicato dos Bancários, no bairro dos Aflitos, no Centro de Salvador. 

Ficou decidido que os militares terão reajuste de 6,5% retroativo a janeiro deste ano. Em contrapartida, os militares abriram mão da revogação do decreto de prisão dos policiais e bombeiros envolvidos nas ações grevista.



Durante todo o período em que os PMs estiveram paralisados, uma onda de saques, de violência e também de boatos impôs o temor e o pânico em diversas partes do estado. Ônibus foram queimados, estabelecimentos comerciais foram fechados, aulas suspensas, prejuízos nos bares e restaurantes foram contabilizados, dezenas de eventos cancelados, tiroteio, arrastões e homicídios cometidos na capital baiana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

POSTAGENS MAIS ACESSADAS

Comente e indique o Ceará Vermelho para os seus amigos no Facebook. Vlw!