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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tropas Brasileira ocupam a fronteira da Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana


 ((V)) Ceará VermelhoTV



Operação Ágata movimenta mais de 8 mil militares na fronteira

O Ministério da Defesa iniciou hoje (2) uma operação conjunta das Forças Armadas no Norte do país para combater o tráfico de drogas e pessoas, o desmatamento irregular da Amazônia, além de garimpos ilegais. Cerca de 8,5 mil militares vão patrulhar uma área de cinco mil quilômetros na fronteira com Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana.
Essa será a quarta edição da Operação Ágata, que integra o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho do ano passado. De acordo com o Ministério da Defesa,   será a maior operação conjunta das Forças Armadas.

Amazonas, Pará, Amapá e Roraima

Nas próximas semanas, tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, vão atuar nos estados. Além da presença militar nas fronteiras, a Operação Ágata 4 tem ações sociais previstas para ajudar a população ribeirinha que enfrenta problemas com as cheias do rio Negro e seus afluentes.

As enchentes desalojaram moradores na região metropolitana de Manaus e mais 24 cidades do Amazonas. Ontem (1º), o hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) foi levado para o município de Barcelos, a 490 quilômetros de Manaus. Montado numa balsa, o hospital tem capacidade de atender entre 350 e 400 pacientes por dia. Até 9 de maio, uma equipe de 38 profissionais do serviço médico atenderá moradores.

Desta vez, a Ágata será executada a partir do Comando Militar da Amazônia (CMA). No desenrolar da operação, oficiais da França, da Venezuela e dos demais países da região de fronteira atuarão como observadores das missões. 

Além do hospital montado numa balsa, a Força Aérea Brasileira (FAB) emprega na Ágata 4 os seguintes equipamentos:



• aviões de alerta aéreo antecipado E-99, que utilizam radares para localizar voos clandestinos;

• caças A-29 Super Tucano capazes de perseguirem e interceptarem voos clandestinos e, desse modo, fazem com que as aeronaves pousem em locais determinados pela FAB;

• aviões de sensoriamento remoto R-99 que utilizam os modernos sensores para localizar pistas clandestinas utilizadas pelo narcotráfico;

• helicópteros H-60 Black Hawk podem decolar com equipe de medidas de controle de solo, especialmente treinada para deter tripulantes de voos ilícitos e preservar provas até a chegada da Polícia Federal;

• radares que se posicionam em pontos estratégicos na função de vasculhar os céus da fronteira em busca de aeronaves suspeitas.

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