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Operação
Ágata movimenta mais de 8 mil militares na fronteira
O Ministério da Defesa iniciou hoje (2)
uma operação conjunta das Forças Armadas
no Norte do país para combater o tráfico de drogas e pessoas, o
desmatamento irregular da Amazônia, além de garimpos ilegais. Cerca de 8,5 mil militares vão
patrulhar uma área de cinco mil quilômetros na fronteira com Venezuela,
Suriname, Guiana Francesa e Guiana.
Essa será a
quarta edição da Operação Ágata, que
integra o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho do ano passado. De
acordo com o Ministério da Defesa,
será a maior operação conjunta das Forças
Armadas.
Amazonas, Pará, Amapá e
Roraima
Nas próximas
semanas, tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com a participação da Polícia Federal e da Força
Nacional de Segurança Pública, vão atuar nos estados. Além da presença
militar nas fronteiras, a Operação Ágata
4 tem ações sociais previstas para ajudar a população ribeirinha que enfrenta
problemas com as cheias do rio Negro e seus afluentes.
As enchentes
desalojaram moradores na região metropolitana de Manaus e mais 24 cidades do Amazonas. Ontem (1º), o hospital de
campanha da Força Aérea Brasileira (FAB)
foi levado para o município de Barcelos, a 490 quilômetros de Manaus. Montado numa balsa, o hospital
tem capacidade de atender entre 350 e 400 pacientes por dia. Até 9 de maio, uma
equipe de 38 profissionais do serviço médico atenderá moradores.
Desta vez, a
Ágata será executada a partir do Comando Militar da Amazônia (CMA). No desenrolar da operação, oficiais da França, da Venezuela e dos demais países da região
de fronteira atuarão como observadores das missões.
Além do
hospital montado numa balsa, a Força Aérea Brasileira (FAB) emprega na Ágata 4
os seguintes equipamentos:
• caças A-29 Super Tucano capazes de perseguirem e interceptarem voos clandestinos e, desse modo, fazem com que as aeronaves pousem em locais determinados pela FAB;
• aviões de sensoriamento remoto R-99 que utilizam os modernos sensores para localizar pistas clandestinas utilizadas pelo narcotráfico;
• helicópteros H-60 Black Hawk podem decolar com equipe de medidas de controle de solo, especialmente treinada para deter tripulantes de voos ilícitos e preservar provas até a chegada da Polícia Federal;
• radares que se posicionam em pontos estratégicos na função de vasculhar os céus da fronteira em busca de aeronaves suspeitas.
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