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Bombeiros do Ceará denunciam péssias condições de trabalho, que ganhou evidência após três incêndios em Fortaleza, no feriado de Corpus Christi. Três incêndios foram registrados desde quarta-feira (6 de junho) até quinta-feira (7 de junho)em Fortaleza. Na manhã de quinta-feira (7 de junho), o fogo destruiu uma fábrica de aviamentos no bairro Montese.
O Presidente da Associação Nacional de Praças ANASPRA, P. Queiroz, comenta a sobre a atual estrutura em que se encontra o Corpo de Bombeiros (vide vídeo abaixo).
O déficit no Ceará é de 6.812 Bombeiros Militares
Dados da Campanha Salarial dos Militares Estaduais 2012/2014, atualmente em negociação com o Governo do Estado do Ceará
Segundo P. Queiroz, dentro da estimativa do Censo 2010 do
IBGE, de 8.452.381 habitantes cearenses; e também considerando a recomendação
da ONU (1 BM x 1.000 habitantes), seriam necessário um efetivo de 8.448
bombeiros militares; mas, dados indica que a estimativa é de apenas 1.636 Bombeiros Militares;
quando a lei Fixa o Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará em
3.703, outra demonstração clara, que o déficit
no Ceará é de 6.812 BBMM.
"Dentro dessa
perspectiva, estamos com um déficit de bombeiros militares (atividade fim), da
ordem de 416.38%; desta forma, hoje um BM trabalha por ele mesmo, e mais por
outros quatro BM. Isso se considerasse que todo o efetivo existente, sem
exceções, estivesse na atividade de busca e salvamento (atividade fim); assim
também como na policia militar, do coronel mais antigo ao soldado mais moderno."
O problema de Alagoas
Associação
diz que falta até capacete e se diz preocupada com falta de efetivo, abaixo de
50% do ideal.
O presidente
da Associação dos Bombeiros Militares de Alagoas (ABMAL), sargento Marcos
Ramalho, denunciou, na manhã de segunda-feira (30 de maio), em entrevista
à Gazetaweb, que os militares estariam enfrentando verdadeiro caos para
garantir aprestação de serviços à população alagoana, em virtude de problemas
como a falta de material para operações como a de combate à incêndio, por
exemplo. Segundo Ramalho, falta até capacete, que estaria sendo transformado em
utensílio de uso coletivo, com bombeiros chegando a adquirir o material com
dinheiro do próprio bolso para não contrair doenças de pele.
Ainda de
acordo com Marcos Ramalho, Alagoas dispõe de apenas uma equipe de mergulho para
cobrir todo o Estado. “A demanda é tão grande que não há tempo de os bombeiros
realizarem a higienização do capacete, já repassando o material para o
companheiro. Hoje, se registrarmos três ocorrências de salvamento simultaneamente,
a terceira vítima terá de esperar a conclusão dos dois primeiros atendimentos
para ser socorrida”, complementou o sargento, lembrando que, a cada seis
minutos, as chances de sobrevida do paciente diminuem em cerca de 10%.
“No caso de
incêndio, um militar entra na área das chamas e, ao sair, cede o capacete ao
colega. Por tudo isso, o carnaval deste ano se tornou prenúncio de problema, já
que a demanda deve aumentar nos dias de folia”, reforçou o sindicalista,
lamentando a ‘ausência de previsão concreta para realização de concurso
público’.
O Deputado Flávio Bolsonaro comenta sobre o tratamento dado aos Bombeiros paredistas do Rio de Janeiro.
O Deputado Flávio Bolsonaro comenta sobre o tratamento dado aos Bombeiros paredistas do Rio de Janeiro.
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