Curta o Ceará Vermelho e receba nossas atualizações

sexta-feira, 15 de junho de 2012

((V)) Corpo de Bombeiros denunciam péssimas condições de trabalho e efetivo insuficiente


 ((V)) Ceará VermelhoTV


Bombeiros do Ceará denunciam péssias condições de trabalho, que ganhou evidência após três incêndios em Fortaleza, no feriado de Corpus Christi. Três incêndios foram registrados desde quarta-feira (6 de junho) até quinta-feira (7 de junho)em Fortaleza. Na manhã de quinta-feira (7 de junho), o fogo destruiu uma fábrica de aviamentos no bairro Montese.


O Presidente da Associação Nacional de Praças ANASPRA, P. Queiroz, comenta a sobre a atual estrutura em que se encontra o Corpo de Bombeiros (vide vídeo abaixo).



O déficit no Ceará é de 6.812 Bombeiros Militares
Dados da Campanha Salarial dos Militares Estaduais 2012/2014, atualmente em negociação com o Governo do Estado do Ceará


Segundo P. Queiroz, dentro da estimativa do Censo 2010 do IBGE, de 8.452.381 habitantes cearenses; e também considerando a recomendação da ONU (1 BM x 1.000 habitantes), seriam necessário um efetivo de 8.448 bombeiros militares; mas, dados indica que a estimativa é de apenas 1.636 Bombeiros Militares; quando a lei Fixa o Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará em 3.703, outra demonstração clara, que o déficit no Ceará é de 6.812 BBMM.

"Dentro dessa perspectiva, estamos com um déficit de bombeiros militares (atividade fim), da ordem de 416.38%; desta forma, hoje um BM trabalha por ele mesmo, e mais por outros quatro BM. Isso se considerasse que todo o efetivo existente, sem exceções, estivesse na atividade de busca e salvamento (atividade fim); assim também como na policia militar, do coronel mais antigo ao soldado mais moderno."





O problema de Alagoas

Associação diz que falta até capacete e se diz preocupada com falta de efetivo, abaixo de 50% do ideal.

O presidente da Associação dos Bombeiros Militares de Alagoas (ABMAL), sargento Marcos Ramalho, denunciou, na manhã de segunda-feira (30 de maio), em entrevista à Gazetaweb, que os militares estariam enfrentando verdadeiro caos para garantir aprestação de serviços à população alagoana, em virtude de problemas como a falta de material para operações como a de combate à incêndio, por exemplo. Segundo Ramalho, falta até capacete, que estaria sendo transformado em utensílio de uso coletivo, com bombeiros chegando a adquirir o material com dinheiro do próprio bolso para não contrair doenças de pele.

Ainda de acordo com Marcos Ramalho, Alagoas dispõe de apenas uma equipe de mergulho para cobrir todo o Estado. “A demanda é tão grande que não há tempo de os bombeiros realizarem a higienização do capacete, já repassando o material para o companheiro. Hoje, se registrarmos três ocorrências de salvamento simultaneamente, a terceira vítima terá de esperar a conclusão dos dois primeiros atendimentos para ser socorrida”, complementou o sargento, lembrando que, a cada seis minutos, as chances de sobrevida do paciente diminuem em cerca de 10%.

“No caso de incêndio, um militar entra na área das chamas e, ao sair, cede o capacete ao colega. Por tudo isso, o carnaval deste ano se tornou prenúncio de problema, já que a demanda deve aumentar nos dias de folia”, reforçou o sindicalista, lamentando a ‘ausência de previsão concreta para realização de concurso público’.


O Deputado Flávio Bolsonaro comenta sobre o tratamento dado aos Bombeiros paredistas do Rio de Janeiro.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

POSTAGENS MAIS ACESSADAS

Comente e indique o Ceará Vermelho para os seus amigos no Facebook. Vlw!