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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Auxílio esposa causa polêmica no Brasil e na Câmara

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ONG organiza "telefonaço" contra aumento de benefícios dos deputados
ATUALIZADO em 01/03/2015 às 23:00

Antes do meio-dia deste sábado (28) um abaixo-assinado virtual promovido pela Avaaz – organização não governamental (ONG) em prol de causas sociais – já contava mais de 200 mil assinaturas.

A expectativa é que até terça-feira (3) a meta de 500 mil adesões seja atingida, e um "telefonaço" seja feito para a presidência da Câmara com objetivo de que a Casa desista de conceder o beneficio. A ONG também pretende colocar em painéis de destaque os nomes dos deputados que aceitaram o aumento da verba. Outra medida que está em estudo, segundo o coordenador de campanhas da Avaaz, Diego Casaes, é entregar pessoalmente as assinaturas aos parlamentares.

O auxílio

A Câmara aumentou a verba à disposição dos deputados. Não só eles mas, agora, maridos e mulheres de deputados terão direito a passagens aéreas. O presidente da Câmara diz que vai compensar essa despesa extra. Enquanto o país mergulha numa crise que há muito não se via, pilhado pela corrupção, de corte de gastos está passando longe do Congresso.



O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou nesta quinta-feira (26) que os cônjuges de deputados gays também terão direito a utilizar recursos da cota parlamentar para comprar passagens aéreas entre Brasília e o estado de origem.

Veja o comentário de Joice Hasselmann sobre esse auxílio e a paralisação dos caminhoneiros.

Fique atento, cidadão, a Câmara também vai votar, em poucos dias, mudanças em benefícios do trabalhador para que o governo consiga economizar. Eduardo Cunha. disse que irá cortar outras despesas para manter e que o impacto será zero.

A verba de gabinete, usada para o pagamento de funcionários do parlamentar, vai passar de R$ 78 mil para pouco mais de R$ 92 mil. 

O auxílio-moradia, de R$ 3,8 mil, para R$ 4,2 mil. 

A cota de atividade parlamentar, usada para pagar passagens aéreas, terá reajuste de 8,72%.

Só este ano, o impacto das medidas vai ser de R$ 112 milhões. No ano que vem, deve chegar a R$ 130 milhões.

PSDB vai ao STF contra passagens para esposas de deputados


As bancadas do PSDB e do PPS na Câmara anunciaram ontem que vão abrir mão do novo benefício. Os dois partidos reúnem 64 deputados – sendo 54 tucanos e 10 do PPS.

O PSDB disse que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o pagamento de passagens aéreas para cônjuges dos parlamentares. o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que os deputados não são obrigados a usufruir do benefício e que “só usa quem quiser”.

Deputados cearenses se dizem contrários à "auxílio esposa"

Segundo o jornal O Povo, Chico Lopes (PCdoB) afirmou, por meio de sua assessoria, que estender o pagamento fere o princípio que orienta o pagamento dos bilhetes aéreos pela Câmara, que é a utilização da passagem em deslocamento para fins de trabalho diretamente ligado à ação parlamentar. A bancada do PCdoB declarou que não fará uso do benefício

André Figueiredo (PDT), em postagem em sua página pessoal no Facebook, afirmou que o auxílio é "uma mordomia inaceitável que apenas contribuí para alimentar descrédito na classe política". Ele afirma que sua esposa sempre o acompanha a Brasília, mas custeada pelo próprio casal.

Raimundo Gomes de Matos (PSDB) ratifica a posição de seu partido, que ele destaca ter sido o único voto contrário à proposta na Mesa. Segundo ele, a atitude de Cunha foi "inoportuna", pois não há justificativa administrativa para a resolução. "As esposas não tem uma atividade na Casa  justificando o benefício", diz.






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