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Marco Prisco, o ex- soldado da Polícia Militar e
presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros do estado da Bahia (Aspra),
afirmou em entrevista ao Balanço Geral, da Record Bahia, que está sendo
reprimido como se estivesse na época da ditadura.
“Não temos como manter funcionários pois o dinheiro está
preso. Cinco companheiros nossos estão também detidos sem nenhum sentido. O
direito constitucional de termos uma entidade de classe está bloqueado. As
minhas contas bancárias e o meu perfil no Facebook também estão
bloqueados”.desabafou.
Uma outra figura símbolo dos absurdos acontecidos na Bahia com relação ao trato aos militares, foi a troca do General Dias do comando da operação na Assembléia Baiana por um outro General. O fato não foi bem esclarecido.
Prisco disse ainda que está processando a Rede Globo por ter sido apontado como mandante dos crimes na Bahia durante a greve. “Tem fim de semana que morre mais de 20 pessoas, mas o Governo do Estado divulgou uma estatística que favorecia só a ele. Eu estou processando a toda poderosa Rede Globo, aquela gravação que eles divulgaram foi uma armação com o governo por causa do carnaval”, pontuou.
Durante a prisão de Prisco, familiares e sociedade fizeram protestos na busca de sensibilizar as autoridades.
Prisco também garantiu que será reintegrado a Polícia Militar e que analisa os convites para ser candidato a vereador. A greve da PM da Bahia teve repercussão no Brasil inteiro e no exterior.
Fato também que causou espanto e indignação foi a
demissão do repórter Valdeck Filho, supostamente por ter manifestado apoio e solidariedade
aos militares aquartelados durante um programa de uma tv baiana.
O vídeo mostra a indignação do reporter a saber de sua demissão e no segundo vídeo, ele fala de sua estadia e dos momentos vividos junto aos PMs grevistas sitiados na Assembléia Legislativa da Bahia.
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