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Associação Nacional de Praças - ANASPRA, se mobiliza em Audiência Pública na Câmara em prol de Anistia para os policiais militares e bombeiros
Segundo o
presidente da ANASPRA, P. Queiroz, a categoria já tomou providência para que
todos os envolvidos recebam anistia. “Fomos até Brasília, falamos com o (ex)
presidente da Comissão de Segurança Pública e Crime Organizado, o deputado
Mendonça Prado. Ele protocolou um projeto de lei que pede anistia aos
movimentos reivindicatórios de policiais no estados brasileiros”, explicou
Queiroz, acrescentando, “o que eles [policiais] fizeram foi por um bem maior”.
O presidente da associação disse também estar surpreso com a solicitação do Ministério Público Estadual (MPE), pois, segundo ele, o órgão participou de todas as negociações durante o movimento grevista e reconheceu a legitimidade da paralisação. “Eles [representantes do MPE] diziam que nossas situação era legítima”, disse.
O presidente da associação disse também estar surpreso com a solicitação do Ministério Público Estadual (MPE), pois, segundo ele, o órgão participou de todas as negociações durante o movimento grevista e reconheceu a legitimidade da paralisação. “Eles [representantes do MPE] diziam que nossas situação era legítima”, disse.
O promotor militar Joathan de Castro Machado ofereceu, sexta-feira (11 de maio), denúncia criminal contra 53 policiais acusados de terem praticado crime militar durante a greve da categoria, entre os dias 28 de dezembro e 4 de janeiro últimos. Entre os delitos estão motim, retenção de viaturas e danos ao patrimônio público.
P. Queiroz, Presidente da Associação Nacional de Praças - ANASPRA e também um dos denunciados, acalma os demais: “Tenham calma os envolvidos nessas ações, estamos confiantes que tudo será resolvido”
Na semana passada, Machado havia oferecido denúncia somente em relação ao líder da greve, o capitão Wagner Sousa, por ele ter convocado a classe para uma nova paralisação. O representante do MP pediu, ainda, a decretação da prisão preventiva do oficial.
Na semana passada, Machado havia oferecido denúncia somente em relação ao líder da greve, o capitão Wagner Sousa, por ele ter convocado a classe para uma nova paralisação. O representante do MP pediu, ainda, a decretação da prisão preventiva do oficial.
Na denúncia oferecida contra os 53 militares, o promotor acrescentou que os acusados também praticaram os delitos de incitação a motim e injúria grave.
Na denúncia oferecida contra os 53 militares, o promotor acrescentou que os acusados também praticaram os delitos de incitação a motim e injúria grave.
Os acusados são destacados em quartéis de Fortaleza e das cidades de Acaraú, Quixadá, Itapipoca, Crateús, Baturité, Canindé, Sobral e Juazeiro do Norte
CONHEÇA MAIS PROFUNDAMENTE O CASO
- Após o Estado da Bahia negar a reintegração à PM de líder da greve da PM baiana, Projeto de Lei prevê Anistia para militares estaduais
Após receber ameaças Promotor do MP do Ceará denuncia todos os líderes de associações
53 militares partcipantes do movimento paredista da PM do Ceará manifestam-se após serem indiciados.
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Associação Nacional de Praças - ANASPRA, se mobiliza em Audiência Pública na Câmara em prol de Anistia para os policiais militares e bombeiros
Medidas para valorizar os policiais
militares e bombeiros, a aprovação no Congresso de propostas de interesse da
categoria e anistia aos que participaram do movimento grevista no início do ano
deram o tom da audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao
Crime Organizado na terça-feira, 8 de maio.
Segundo o
presidente da comissão, deputado Efraim
Filho (DEM-PB), a ausência de opiniões divergentes durante os debates
demonstra que os casos de incitação à greve ocorridos na Bahia, no Rio de Janeiro
e no Distrito Federal foram questões
pontuais e não representavam o pensamento da maioria dos profissionais.
Efraim Filho disse que é preciso valorizar o
servidor da segurança pública como forma de combater a escalada da violência no
País e que, durante a audiência, não se tratou de nenhum tipo de incitação dos
policiais.
Ministério
da Segurança
O deputado
destaca as medidas discutidas durante o encontro, como a criação do Ministério
da Segurança Pública, bandeira já erguida por P. Queiroz, Presidente da Associação Nacional de Praças – ANASPRA, ainda em 2010 - Clique aqui e veja.
“pois hoje a segurança é apenas um órgão fracionário do Ministério da Justiça e já não comporta o debate que a segurança pública necessita” – disse o deputado.
“pois hoje a segurança é apenas um órgão fracionário do Ministério da Justiça e já não comporta o debate que a segurança pública necessita” – disse o deputado.
O parlamentar
destacou também a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública. “Se a
educação é atividade fim do Estado, assim como a saúde, e essas áreas têm
garantia de aplicação mínima de recursos, a segurança também deverá ter essa
garantida mínima.”
Outro tema
discutido na reunião, de acordo com o parlamentar, foi a questão da anistia aos
bombeiros e aos policiais, “porque o tratamento que vem sendo dado a
eles tem tido uma discrepância, inclusive [similar] ao que é dado a crimes
hediondos."
Militares
expulsos
Catorze bombeiros do Rio de Janeiro que participaram do movimento grevista foram expulsos da corporação. Dezenove policiais militares tiveram o mesmo destino. Entre os militares expulsos está o cabo Benevenuto Daciolo, considerado um dos líderes do movimento dos bombeiros.
Daciolo conta que ficou preso durante 17 dias
em uma penitenciária do Rio, ao voltar da Bahia, onde a greve ganhava força no
início de fevereiro. O bombeiro nega a prática de incitação ostensiva, motivo
de sua expulsão.
"Só houve diálogo
com parlamentares, fomos lá levar a paz”, observou o cabo. “E quando voltamos para o estado do Rio de
Janeiro, sou abordado no Aeroporto Internacional do Galeão, sem mandado de
prisão e levado para Bangu 1", lembrou.
A
agenda
A audiência atende ao requerimento nº 135/12, do deputado Mendonça Prado (DEM/SE) e terá como palestrantes autoridades e profissionais da área, o objetivo é dar transparência aos atos da câmara dos deputados.
Na
segunda-feira (7 de maio), os dirigentes da ANASPRA reuniram-se em Brasília na segunda reunião ordinária. Na
última sexta-feira, os diretores Héder
e Gonzaga, representaram P.Queiroz, em uma reunião na Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da Republica, solicitada pela ANASPRA, para tratar das violações dos direitos humanos dos praças
policias bombeiros militares estaduais.
Ainda na
terça-feira (8 de maio), em Brasília, às 15h30min, no plenário das comissões
nº19, Ala Alexandre Costa, do Senado Federal, os dirigentes da
Anaspra (Praças do Brasil) e Feneme (Oficiais do Brasil) participam de reunião
com suas excelências o Senador Blairo
Maggi PR/MT, autor da PEC 102/2011,
e o Senador Waldemir Moka PMDB/MS,
relator da matéria. A proposta trata da desmilitarização, proposta de consenso entre
Anaspra e Feneme. A finalidade é debater sobre a PEC 102, e o acolhimento de
sugestões para aprimoramento da mesma.
Votação
da PEC 300
Para o deputado Mendonça Prado (DEM-SE), autor do requerimento para audiência, a Câmara deve aprovar projeto que concede anistia aos grevistas e propostas para solucionar a questão salarial. "Nós não podemos conceber que um estado como o Rio de Janeiro, que tem a segunda maior arrecadação do País, pague apenas R$ 900 para um bombeiro militar, para as tarefas e a gravidade dos problemas que eles enfrentam. É necessário que haja valorização para que a população tenha serviços também de qualidade."
O deputado
defendeu ainda a votação do segundo turno da PEC 300, que fixa um piso salarial nacional para bombeiros e
policiais militares dos estados. De acordo com Mendonça Prado, a solução está na adoção do piso e a criação de um
fundo constitucional para complementar a folha de pagamento da segurança
pública dos estados.
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