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SoucidadãO & Ceará Vermelho - 12.05.2012
O promotor militar Joathan de Castro Machado ofereceu, ontem, denúncia criminal contra 53 policiais acusados de terem praticado crime militar durante a greve da categoria, entre os dias 28 de dezembro e 4 de janeiro últimos. Entre os delitos estão motim, retenção de viaturas e danos ao patrimônio público.
P. Queiroz, Presidente da Associação Nacional de Praças - ANASPRA e também um dos denunciados, acalma os demais: “Tenham calma
os envolvidos nessas ações, estamos confiantes que tudo será resolvido”
Na semana
passada, Machado havia oferecido denúncia somente em relação ao líder da greve,
o capitão Wagner Sousa, por ele ter convocado a classe para uma nova
paralisação. O representante do MP pediu, ainda, a decretação da prisão
preventiva do oficial.
Na semana passada, Machado havia oferecido denúncia somente em relação ao líder
da greve, o capitão Wagner Sousa, por ele ter convocado a classe para uma nova
paralisação. O representante do MP pediu, ainda, a decretação da prisão
preventiva do oficial.
Na denúncia oferecida contra os 53 militares, o promotor acrescentou que os acusados também praticaram os delitos de incitação a motim e injúria grave.
Na denúncia oferecida contra os 53 militares, o promotor acrescentou que os acusados também praticaram os delitos de incitação a motim e injúria grave.
Os acusados
são destacados em quartéis de Fortaleza e das cidades de Acaraú, Quixadá,
Itapipoca, Crateús, Baturité, Canindé, Sobral e Juazeiro do Norte
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‘Se for preciso prenderemos metade da PM para evitar a
greve’, diz promotor
O promotor
militar Joathan de Castro, ameçado de morte por meio de uma carta, garantiu que
não vai permitir uma nova paralisação dos policiais militares do Ceará. “Nós
não admitiremos mais a cidade de Fortaleza sitiada como ficou no início de
janeiro deste ano. Nem que seja preciso prender metade da Polícia Militar do
Ceará, mas isso não vai mais acontecer”, enfatiza.
A
correspondência estaria ligada a questão da greve dos policiais militares do
Ceará. O documento foi escrito no último dia 20 de março e chegou as mãos do
promotor no começo do mês de abril. No texto, palavras grosseiras e ameaças.
Para ele é
uma clara tentativa de intimidar o Ministério Público. “As pessoas que estão
ameaçando ou o ameaçador conhecem toda a minha rotina, mas isso não vai
permitir que deixemos de fazer o nosso trabalho”, diz.
Outro caso
A agressão a
parentes da desembargadora Sérgia Miranda, em 03 de janeiro deste ano é usada
como exemplo de uma possível vingança. No dia anterior, a magistrada havia
decretado ilegal a greve dos policiais militares no Ceará. A correspondência
ainda traz como remetente a Associação de Cabos e Soldados do Estado (ACSMCE),
mas a liderança da entidade nega qualquer envolvimento no caso.
O presidente
da ACSMCE, cabo Flávio Sabino defende a categoria. “O que nos leva a pensar é
que alguém além de querer macular o nome da instituição diante da sociedade
para que não tivesse qualquer tipo de apoio, no caso de qualquer movimento de
policiais militares que também fizesse um distanciamento da entidade para com o
MP”, conta.
O próprio
promotor Joathan afirma que não acredita na ligação das associações e ressalta
que o MP já fez denuncia à Justiça em relação aos crimes supostamente cometidos
pelos policiais durante a greve da categoria.
ASPRAMECE se manifesta com relação ao
caso
Diante das
ameaças feitas ao promotor de justiça, Joathan de Castro, a diretoria da
ASPRAMECE na pessoa do presidente, Pedro Queiroz da Silva, vem a público
REPUDIAR o método grosseiro e mesquinho de tentar intimidar o representante do
Ministério Público Militar do Ceará.
Temos que
compreender, mesmo aquele mais leigo, que os atos praticados pelo Ministério
Público, estão amplamente amparados pelas normas processuais brasileiras e que
na nossa ótica tais ameaças só irão cada vez mais manter vivo um tema que
praticamente já estava superado.
Lamentamos
ainda que o autor da carta anônima tenha se utilizado da condição de remetente
como se fosse uma entidade, querendo deixar entender que seria as entidades
responsáveis pelo movimento paredista.
Comunicamos a
sociedade cearense que lutamos por cumprimento dos direitos e deveres e
repudiamos veementemente qualquer tipo de violência.
Pedido de prisão
A Promotoria
de Justiça Militar ainda pediu a prisão preventiva de capitão Wagner . Sobre o caso, segundo outros sites de notícias, o presidente da Associação protesta.
“O MP deveria
de preocupar com o policial militar que passa 96 horas trabalhando no interior
do estado sem apoio, sem um local para dormir, sem alimentação pedindo esmola
ao prefeito da cidade, refém dos comerciantes e a gente não vê o Ministério
Público atuar”, diz Sabino.
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Oq este promotor pensa que policiais militares são?
ResponderExcluirIdiotas?
Não me surpreenderia nada se acabassem descobrindo que ele mesmo criou esta historia pra se promover!
Não seria o primeiro caso!
Belo exemplo, ameaçando prender "metade da PM do Ceará"