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sábado, 5 de maio de 2012

- Após receber ameaças Promotor do MP do Ceará denuncia todos os líderes de associações


 ((V)) Ceará VermelhoTV


SoucidadãO & Ceará Vermelho - 12.05.2012

O promotor militar Joathan de Castro Machado ofereceu, ontem, denúncia criminal contra 53 policiais acusados de terem praticado crime militar durante a greve da categoria, entre os dias 28 de dezembro e 4 de janeiro últimos. Entre os delitos estão motim, retenção de viaturas e danos ao patrimônio público.



P. Queiroz, Presidente da Associação Nacional de Praças - ANASPRA e também um dos denunciados, acalma os demais: “Tenham calma os envolvidos nessas ações, estamos confiantes que tudo será resolvido”

Na semana passada, Machado havia oferecido denúncia somente em relação ao líder da greve, o capitão Wagner Sousa, por ele ter convocado a classe para uma nova paralisação. O representante do MP pediu, ainda, a decretação da prisão preventiva do oficial.

Na semana passada, Machado havia oferecido denúncia somente em relação ao líder da greve, o capitão Wagner Sousa, por ele ter convocado a classe para uma nova paralisação. O representante do MP pediu, ainda, a decretação da prisão preventiva do oficial.

Na denúncia oferecida contra os 53 militares, o promotor acrescentou que os acusados também praticaram os delitos de incitação a motim e injúria grave.


Os acusados são destacados em quartéis de Fortaleza e das cidades de Acaraú, Quixadá, Itapipoca, Crateús, Baturité, Canindé, Sobral e Juazeiro do Norte


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‘Se for preciso prenderemos metade da PM para evitar a greve’, diz promotor

O promotor militar Joathan de Castro, ameçado de morte por meio de uma carta, garantiu que não vai permitir uma nova paralisação dos policiais militares do Ceará. “Nós não admitiremos mais a cidade de Fortaleza sitiada como ficou no início de janeiro deste ano. Nem que seja preciso prender metade da Polícia Militar do Ceará, mas isso não vai mais acontecer”, enfatiza.

A correspondência estaria ligada a questão da greve dos policiais militares do Ceará. O documento foi escrito no último dia 20 de março e chegou as mãos do promotor no começo do mês de abril. No texto, palavras grosseiras e ameaças.

Para ele é uma clara tentativa de intimidar o Ministério Público. “As pessoas que estão ameaçando ou o ameaçador conhecem toda a minha rotina, mas isso não vai permitir que deixemos de fazer o nosso trabalho”, diz.

Outro caso

A agressão a parentes da desembargadora Sérgia Miranda, em 03 de janeiro deste ano é usada como exemplo de uma possível vingança. No dia anterior, a magistrada havia decretado ilegal a greve dos policiais militares no Ceará. A correspondência ainda traz como remetente a Associação de Cabos e Soldados do Estado (ACSMCE), mas a liderança da entidade nega qualquer envolvimento no caso.

O presidente da ACSMCE, cabo Flávio Sabino defende a categoria. “O que nos leva a pensar é que alguém além de querer macular o nome da instituição diante da sociedade para que não tivesse qualquer tipo de apoio, no caso de qualquer movimento de policiais militares que também fizesse um distanciamento da entidade para com o MP”, conta.

O próprio promotor Joathan afirma que não acredita na ligação das associações e ressalta que o MP já fez denuncia à Justiça em relação aos crimes supostamente cometidos pelos policiais durante a greve da categoria.

ASPRAMECE se manifesta com relação ao caso

Presidente da ASPRAMECE, ANASPRA e Coordenador do FUASPEC
Diante das ameaças feitas ao promotor de justiça, Joathan de Castro, a diretoria da ASPRAMECE na pessoa do presidente, Pedro Queiroz da Silva, vem a público REPUDIAR o método grosseiro e mesquinho de tentar intimidar o representante do Ministério Público Militar do Ceará.

Temos que compreender, mesmo aquele mais leigo, que os atos praticados pelo Ministério Público, estão amplamente amparados pelas normas processuais brasileiras e que na nossa ótica tais ameaças só irão cada vez mais manter vivo um tema que praticamente já estava superado.

Lamentamos ainda que o autor da carta anônima tenha se utilizado da condição de remetente como se fosse uma entidade, querendo deixar entender que seria as entidades responsáveis pelo movimento paredista.

Comunicamos a sociedade cearense que lutamos por cumprimento dos direitos e deveres e repudiamos veementemente qualquer tipo de violência.

Pedido de prisão

A Promotoria de Justiça Militar ainda pediu a prisão preventiva de capitão Wagner . Sobre o caso, segundo outros sites de notícias, o presidente da Associação protesta.

“O MP deveria de preocupar com o policial militar que passa 96 horas trabalhando no interior do estado sem apoio, sem um local para dormir, sem alimentação pedindo esmola ao prefeito da cidade, refém dos comerciantes e a gente não vê o Ministério Público atuar”, diz Sabino.


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Um comentário:

  1. Oq este promotor pensa que policiais militares são?
    Idiotas?
    Não me surpreenderia nada se acabassem descobrindo que ele mesmo criou esta historia pra se promover!
    Não seria o primeiro caso!
    Belo exemplo, ameaçando prender "metade da PM do Ceará"

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