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sexta-feira, 8 de junho de 2012

((V)) Elize responderá, presa, a homicídio triplamente qualificado


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Elize responderá, presa, a homicídio triplamente qualificado

O promotor da 5.ª Vara do Júri José Carlos Cosenzo afirmou ontem que houve motivação financeira por parte de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, quando matou e esquartejou o marido, o diretor executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, de 42. O assassinato foi no dia 19 de maio no tríplex onde o casal vivia, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Ele apresentou denúncia e pediu a prisão preventiva da ré, que foi concedida ontem mesmo pela Justiça.

Segundo o promotor, havia claro "interesse patrimonial" na morte de Matsunaga, porque Elize era beneficiária de um seguro de R$ 600 mil e a filha era herdeira. "Teria independência, ficaria com a guarda da filha e em uma situação financeira invejável."

Cosenzo disse que Elize temia o fim do casamento, que já estava arruinado. "Estava assistindo a um filme do qual ela já foi protagonista. Viu que alguém estava pegando o lugar dela", afirmou. "Ela não queria perder o status financeiro", completou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.




De acordo com amante, empresário tinha medo que esposa fizesse algo contra ele

Nesta terça-feira (12), a Justiça negou o pedido de liberdade da defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, que confessou ter assassinado e esquartejado o marido em 19 de maio. O advogado de Elize, Luciano Santoro, pediu na última segunda-feira (11) a revogação de sua prisão temporária. Segundo a decisão assinada pelo juiz Théo Assuar Gragnano, do Tribunal de Justiça de São Paulo, o "Ministério Público opinou contrariamente à liberdade, articulando que o inquérito ainda não foi relatado e distribuído, a revelar que as investigações não foram concluídas".

Em depoimento à Polícia Civil, a amante do empresário Marcos Kitano Matsunaga, diretor executivo da Yoki, afirmou que tinha um caso com ele desde o início deste ano. De acordo com ela, eles se viam toda semana desde o dia 13 de fevereiro e Marcos já tinha relatado que o casamento com Elize não ia bem. Segundo a jovem, ele teria dito, inclusive, que tinha medo que Elize fizesse algo contra ele.

O depoimento foi ouvido na última sexta-feira (8), mas a polícia divulgou as informações apenas nesta semana. De acordo com a jovem, desde março os dois se viam duas vezes por semana e Marcos pagava a ela R$ 4 mil por mês. Ela disse que chegou a viajar com ele para Marília, interior de São Paulo, para conhecer a fábrica da família. 

No dia seguinte, os dois foram para Montevidéu. Depois disso, a jovem conta que os dois saiam sempre para almoçar e jantar e que Marcos comentava que ele e Elize brigavam bastante. Segundo ela, ele chegou a falar que queria se separar, mas o casal estava fazendo terapia toda semana.





Reconstituição da morte e esquartejamento de empresário da YOKI
Agência O Globo - Diários Associados

 
 A Polícia de São Paulo fez, entre a noite de quarta-feira e a madrugada de quinta, a reconstituição do assassinato do empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, diretor-executivo e neto do fundador da Yoki Alimentos. A técnica em enfermagem e bacharel em Direito Elize Matsunaga, 38, que confessou ter matado e esquartejado o marido, participou de todo o processo, que durou cerca de seis horas. A perícia encontrou vestígios de sangue no apartamento. 



O bilionário Marcos Kitano Matsunaga, 42, encontrado esquartejado na última segunda-feira (4 de junho) em São Paulo, ocupava o cargo de executivo-chefe da fabricante de alimentos Yoki. A marca foi vendida recentemente por quase R$ 2 bilhões.

As poucas informações sobre executivo em seu perfil em uma rede social com contatos profissionais dão pistas de que o diretor-executivo da Yoki era reservado.

Formado em administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), Matsunaga era divorciado e teve uma filha em 2009 antes de se casar com Elize Matsunaga (foto à direita) — assassina confessa do executivo. 

Com ela, ele teve mais uma filha há aproximadamente um ano. A comunhão do casal foi permitida pela igreja anglicana, que aceita nova união religiosa. Não há informações sobre a comunhão total de bens

Também da família Kitano, outra grande rede de alimentos, Marcos Kitano Matsunaga, era neto do fundador da marca, Yoshizo Kitano. A empresa foi fundada em 1960 e vendia cereais e especiarias. Nas décadas seguintes, a Kitano passou a vender produtos com sua marca, como chás e gelatinas.

A Yoki foi fundada em 1960 e emprega atualmente mais de 5.000 funcionários. A companhia encerrou 2011 com faturamento de R$ 1,1 bilhão. 

O bilionário Marcos Kitano Matsunaga, 42, encontrado esquartejado na última segunda-feira (5) em São Paulo, ocupava o cargo de executivo-chefe da fabricante de alimentos


A reconstituição

Um boneco com a altura e o peso de Marcos foi utilizado na reconstituição, feita no apartamento do 17º andar do prédio, localizado na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. Segundo os policiais, durante a perícia, Elize declarou que chegou a pensar em avisar a polícia, logo após ter atirado no marido.

Os peritos saíram do prédio com material recolhido e algumas dúvidas esclarecidas. "Ela falou que arrastou a vítima por um caminho e tinha sangue exatamente nesse caminho. O tiro foi na sala e ela arrastou para um quarto", disse o perito Ricardo Salada.



No local, foram apreendidas 30 armas — entre elas pistolas, fuzis e até submetralhadora —, além de munição para 10 mil tiros. "Todas legalizadas e regulamentadas para uso de colecionador", afirmou o delegado Mauro Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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