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terça-feira, 10 de abril de 2012

Brasileiro, co-fundador do Facebook renuncia à cidadania americana



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Brasileiro, co-fundador do Facebook renuncia à cidadania americana

Eduardo Saverin, um dos cofundadores do Facebook, renunciou à cidadania norte-americana, uma decisão que lhe permitirá pagar menos impostos quando a rede social for cotada em bolsa a 18 de maio, informou hoje o "The Washington Post".

Nascido no Brasil e cidadão norte-americano desde 1998, Eduardo Saverin tornou-se residente de Singapura, onde viverá agora por motivos de negócios, explicou o seu porta-voz, Tom Goodman, em comunicado.

O cofundador de Facebook, juntamente com Chris Hughes, Dustin Moskovitz e o conselheiro delegado da rede social, Mark Zuckerberg, "planeja viver por um período indefinido de tempo" em Singapura, sua "base de operações" para os investimentos que tem em empresas da Ásia, Estados Unidos e Europa.

Estima-se que Eduardo Saverin seja dono de aproximadamente cinco por cento do Facebook, rede social que chegará a Wall Street valorizada entre os 77.000 e os 96.000 milhões de dólares (59.613 e 74.313 milhões de euros).

A sua decisão de renunciar à cidadania americana "vai reduzir as suas cargas fiscais", afirmou ao diário Edward Kleinbard, professor da Universidade do Sul da Califórnia especializado em direito fiscal.

"Eduardo Saverin evitará com este movimento o pagamento de alguns impostos após a esperada oferta pública de venta de ações do Facebook."

A entrada do Facebook em bolsa será a maior de uma empresa americana de Internet desde a estreia da Google, que em 2004 arrecadou 1.900 milhões de dólares (1.470 milhões de euros) com uma valorização de 23.000 milhões de dólares (17.804 milhões de euros).





Aplicativo de fotos Instagram chega a 50 milhões de usuários


O forte crescimento do Instagram pode ser creditado a duas razões: a venda do serviço para o Facebook e a criação de um aplicativo para o sistema Android do Google.

No dia 3 de abril, o Instagram, até então restrito a donos de iPhone, lançou sua versão para o sistema Android, do Google.

A versão foi um sucesso, superando 1 milhão de downloads em seu primeiro dia na loja de aplicativos do Google.







Poucos dias depois, o Instagram foi comprado pelo Facebook por R$ 1,8 bilhão. Com o negócio, muitas pessoas que não conheciam o serviço passaram a saber o que era e para quê servia o Instagram.

Entretanto, a maior popularidade do Instagram não agradou a todos. Phil Schiller (foto a direita), um dos principais executivos da Apple, cancelou sua conta no Instagram. Segundo Schiller, o serviço deixou de ser uma comunidade pequena e ficou menos interessante.




O Facebook comprou a empresa de um brasileiro de 24 anos por 1 bilhão de dólares





O brasileiro Mike Krieger, 24 anos, virou uma personalidade nas redes sociais nesta segunda-feira (9), além de ter ficado com a conta bancária bastante polpuda. Co-fundador da empresa que desenvolveu o Instagram, um aplicativo que aplica filtros às fotos e as compartilha em redes sociais, como Facebook, Twitter, etc. teve o nome de sua empresa anunciado pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, como uma aquisição da corporação que detém a maior rede social virtual do mundo na atualidade. O negócio está estimado em 1 bilhão de dólares, que seria pago em ações e dinheiro. O brasileiro tem 10% da empresa, segundo a revista "Wired", portanto, levaria US$ 100 milhões da venda.

Aplicativo comprado pelo Facebook vale mais
do que Barcelona ou Real Madrid


Considerados os dois clubes mais valiosos do planeta, segundo estudo realizado pela consultoria Pluri, os poderosos Barcelona e Real Madrid seriam encarados como ‘pechinchas’ por Mark Zuckerberg, criador do Facebook.





Mike, que viveu a maior parte dos seus 24 anos em São Paulo, se mudou para os Estados Unidos em 2004, e estudava na Universidade Stanford. Ele trabalhou na Meebo antes de ser convidado a compor a fundação do Instagram.

O presidente-executivo do Instagram, Kevin Systrom, também estudou em Stanford e foi estagiário na Odeo, atual Twitter, e também trabalhou no Google. Systrom postou no blog da empresa: “É importante ficar claro que o Instagram não vai acabar". O que era de se imaginar, após uma negociação tão vultosa.

Leia a tradução do post completo feito por Zuckerberg nesta segunda-feira em sua página no Facebook: 

“Por anos, temos focado em construir uma melhor experiência para compartilhar fotos com seus amigos e familiares. Agora, seremos capazes de trabalhar ainda mais estreitamente com a equipe da Instagram para também oferecer as melhores experiências para compartilhar belas fotos móveis com pessoas com base em seus interesses.

Acreditamos que essas são experiências diferentes que se complementam. Mas para fazer isso bem, precisamos estar atentos em manter e construir sobre os pontos fortes e recursos do Instagram, ao invés vez de apenas tentar integrar tudo no Facebook.
É por isso que estamos empenhados em construir e crescer o Instagram de forma independente. Milhões de pessoas em todo o mundo adoram o app Instagram e a marca associada à ele, e nosso objetivo é ajudar a divulgar este aplicativo e a marca para ainda mais pessoas.

Achamos que o fato de que o Instagram está ligado à outros serviços além do Facebook, é uma parte importante da experiência. Planejamos manter características como a habilidade de postar em outras redes sociais, a capacidade de não compartilhar suas Instagrams no Facebook, se desejar, e a capacidade de ter seguidores e seguir as pessoas separadamente de seus amigos no Facebook.

Estas e muitas outras características são partes importantes da experiência Instagram e nós entendemos isso. Vamos tentar aprender com a experiência do Instagram para construir características semelhantes em nossos outros produtos. Ao mesmo tempo, vamos tentar ajudar o Instagram a continuar a crescer usando a forte estrutura e equipe de engenharia do Facebook.”

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