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sexta-feira, 22 de junho de 2012

((V)) Bomba explode em Vila Militar no Rio, mata um militar e fere outros


 ((V)) Ceará VermelhoTV
 


Dez alunos militares ficaram feridos e um morreu na noite de quarta-feira após a explosão de um artefato na Escola de Sargentos de Logística (EsSLog), na Vila Militar, em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), o acidente aconteceu por volta das 21 horas.


Acidente foi em Campo de Instrução de Deodoro. Outros dez jovens ficaram feridos
Explosão de um artefato no Campo de Instrução de Camboatá, na Vila Militar, em Deodoro, Zona Oeste, matou, na noite de quarta-feira, o aluno Vinícius Figueira Benedicto Eugênio, de 22 anos (foto acima). Outros dez colegas dele ficaram feridos, três deles em estado grave. As vítimas faziam parte de um grupo de 240 alunos que iniciou exercícios de instrução de sobrevivência na região, segunda-feira. As atividades, que se encerrariam amanhã, foram suspensas.





O coronel Abílio Sizino de Lima Filho, comandante da Escola de Sargentos de Logística (EsSLog), disse que o Exército ainda desconhece o tipo de explosivo e como ele foi detonado. Somente em 40 dias, com a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM), é que será divulgado o resultado da perícia feita ontem no local.

"Ainda não sabemos se o artefato explodiu porque algum aluno pisou nele ou se uma fogueira para o preparo do jantar causou o acidente. De qualquer forma, o artefato não podia estar lá", garantiu.

Os alunos tinham encerrado o expediente do dia às 21h e armavam barraca ao redor de uma fogueira para preparar o que tinham conseguido caçar para o jantar, quando aconteceu a explosão.

Revoltados, parentes não se conformam com "a falta de informações". "O Exército sabe o que houve, claro. Não querem é nos informar a verdade", revoltou-se a tia de Vinicius, Eliane Figueiras, 46.

Um dos sobreviventes contou a parentes de Vinícius que ele estaria supostamente batendo uma estaca na hora do acidente, o que pode indicar que haveria uma mina terrestre na área.



Segundo noticiou o site Tribuna Hoje, uma mina terrestre teria explodido acidentalmente por estar fora da área permitida.

Ainda de acordo com o coronel, somente após a conclusão da perícia e do inquérito administrativo será possível identificar as causas do acidente. O documento deve ficar pronto em 40 dias. O aluno morto foi identificado como Vinicius Figueira Benedicto Eugênio.

"O artefato não poderia estar naquele local. Esse grupo não utiliza explosivos, apenas material para simulação. O acidente ocorreu em uma área onde a equipe se preparava para passar a noite, por volta das 21h. Eles haviam acendido uma fogueira e iriam preparar o jantar quando o artefato explodiu", afirmou o  coronel Abílio Sizino de Lima Filho .

Sob efeito de remédio, mãe não acredita na tragédia

A mãe de Vinícius Eugênio, Márcia Eugênio, 39, está sob efeito de medicamentos. “Ela diz o tempo todo que Vinícius chegará sábado e que ela precisa fazer o bolo de cenoura que ele gostava”, contou Roselaine Figueira, 43, tia do rapaz. O pai, Célio Eugênio, 47, precisou ser amparado.

“Perdi o melhor presente que Deus tinha me dado. Nos casaríamos no final do ano”, lamentou, aos prantos, a enfermeira Silvana Oliveira, 21, noiva de Vinicius. Torcedor do Fluminense, ele era considerado por amigos como estudioso, determinado e brincalhão.

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