No dia 22 de agosto, foi aprovada pelo governo do estado a lei de organização básica (LOB) que prevê a “reestruturação da polícia militar”, com essa lei o governo do estado extinguiu 104 cargos comissionados que serão substituídos por 456 na mesma função.
O governo
não deixou de tirar proveito que com a redistribuição e o redimensionamento da
policia traria a redução da violência. Uma grande mentira já que varias das
unidades militares que o projeto cita, já existem de fato, o que a lei faria e
apenas legalizar, como por exemplo, do 8°BPM até o 14°BPM.
O governo
ainda fala no sentido de “ampliar o efetivo”, mas, quando se verifica a
Mensagem de nº 6.946, de 2007, de cinco anos atrás, e compara com a de hoje,
Mensagem nº 7.399, 20.08.12 verifica-se não ser verdade; pois assim como em
2007, em 2012 continua o mesmo numero 17.551 policiais militares.
Na primeira vez em que o projeto foi enviado à Assembleia do Ceará a atuação rápida das associações, aporveitou o ensejo para solicitar, verdadeiramente, a reestruturação da PM, incluindo entre outras questões, a carga horária, promoção, lei da organização básica
da PMCE, efetivo da PMCE. Questões essas que perduraram ainda por outros anos até a explosão dos movimentos como o Tolerância Zero, explosão essa já antevista por oficias superiores, inclusive.
(vide imagens do Blog do Coronel Bessa - CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR ou ir ao endereço do artigo)
No movimento Tolerância Zero, a Lei era aplicada ao seu infrator "ao pé da letra" ocasionando com isso o colapso do atendimento nas delegacias devido a demanda acima do normal. Esses movimentos foram iniciados pelas Associações que representavam Praças da PM e dos Bombeiros (ASPRAMECE e ACS), associações que representavam as esposas (ASSEPEC) e Oficiais (AOMEC).
A rapidez do Governo
Dessa vez o governo do Ceará foi rápido. Na segunda-feira, 20 de aosto, o projeto foi enviado para a
assembléia, na terça-feira (21) já aconteceu à votação para transformá-lo em regime
de urgência, para que na quarta-feira dia 22 já fosse aprovado e deve ser
imediatamente enviada para ter a assinatura do governador, fica a pergunta no
ar porque que com os outros projetos de lei que tramitam na assembléia aqui do
estado do Ceara, não se vota de forma tão rápida como aconteceu com essa LOB da
“reestruturação da PM”? Alem disso não se questiona o impacto financeiro
para os cofres públicos e o possível caráter eleitoreiro que a aprovação dessa
lei possa ter.
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